Doce e vazio e vadio. Terás a outrora para descobrir o porém. Não quero flores no deserto porque onde eu ando há apenas o além. Verdes cinzentos na minha vida eu passei, músicas loucas e doidas no meu rádio.
Dores de um amor sem dor. Ontem não consegui te dar uma flor. Ora sentimentos que evapora. Ou mesmo tempo a tortura que me adora.
Muitos anos se passaram e só agora tive a inspiração para relatar este acontecido na minha vida.
Esta mulher notávele de rica sabedoria é uma professora de português o seu nome na qual todos os alunos a chamavam é Dona Cida Rocha, esta é a mulher onde os meus devaneios eu me apaixonei.
Ela era linda, alta, com seus olhos grandes azuis do tipo siameses e sempre com seu guarda-pó branco e de limpezaimpecável, nem sequer um rastro de pó de giz caíra sobre o uniforme, mantendo assim o seu charme.
Eu descobri que a minha matéria preferidaera a língua portuguesae desta comecei a desenvolver um certo dom, a de escrever e imaginar milhões de coisas na minha cabeça.
Dona Cida Rocha era de uma excelente e notável habilidade no seu manuseio da aprendizagem na qual aplicava a leitura de romances, fazia teatro dentro da classe, algo que me despertou mais para frente em busca da arte teatral, milhares e milhares de redações, exercício da literatura e ditados gramaticaisalém disso ela todos os dias retirava uma bolsinha cheia de salmos e escolhiao texto do dia e ainda fazia uma pequena reflexão sobre o tema.
Como eu poderia esquecer a professora Dona Cida Rochaa minha mestre, onde fui discípulo na quinta, sexta, sétima e oitava série, pelo menos na sua matéria bem aproveitados e nenhum vermelho.
Só agora pude notar que a minha sabedoriae todos os ensinamentos que possuo não seria possível sem que realmente ela tivesse do meu lado, insistindo, atravessando barreirasque pareciam impossíveis na linguagem gramatical.
Saudades...quanta saudades tenho de ti, meus olhos azuis, lembro-me quando você mostrou para a classe inteira uma foto muito antigaque já estava bem amarela e tu dizia que era na época quando você ganhou um desfile e foi Mis Itapetininga no estado de São Paulo, com os seus vinte anos aproximadamente.
Como posso te esquecer, já que vivi um amor platônico, muitas lembranças se passaram, mas o que está dentro denossos corações não se apaga, não se envelhece, mas apenas se renova.
Da professora Cida Rocha eu só tenho a agradecer por você ter me construído nesta base sólida onde sou feliz e muito mais agradeço por você ter me acordado para esta nova visão literária, por esta iluminação, pois não foi só o seu empenho de profissionalismo e dedicação, mas foi algo além da compreensãono qual eu resumo de amor transcendental .
Professora Cida Rocha, obrigado por você existir, ainda mora no meu coração e de lá nunca sairás.
( Obra dedicada a professora aposentada que mora em Itapetininga-SP )
O seu nome puro como águas cristalinas, quer dizer Vida. O livro dos sonhos eu tenho, e o seu nome está escrito, ela é a palavra mais lida. E os dias com você se tornem real e Vivida.
Viva sem ser carente. Interior espiritual e exterior quente. Você será para sempre uma estrela brilhante. Inconformada ficará a solidão, iluminada pelo coração radiante. Ame para o que quiser querer ter. Namore e deseje eternamente viver.
O seu amor é feito de significado e predicado. É um tempero adocicado.
VIVIAN de olhos semitons, no fundo você é uma receita. O resultado dessa mistura é o seu contorno que me aceita. Moça de vários ingredientes. São tantos que para mim já é o suficiente.
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Eu sou o mundo e os planetas, Sou a constelação Sou o pó das estrelas Eu sou o vazamento das tintas de canetas.
Eu sou a bruxa do mar. O gato que olha em mim Eu sou a linda laranja do pomar. Sou a cochonilha do carmim.
Eu sou o anjo notável da paz. Sou o ovo frito de manhã. Sou o capim que nasce na sua calçada. Eu sou o mulçumano sem guerra no sangue. Eu sou o Judeu que quer voltar para o Israel de paz. O indiano esperando o Krishnna.
Eu sou o ateu . Eu sou apenas Galileu. A ciência e a confusão. Eu sou o E.T. que anda de noite. Eu sou o milhar de discos voadores que o povo viu. Sou a criança, o inseto, e as folhas caídas no chão.
Eu sou o escritor no dia da sua amada inspiração. Eu sou as palavras, sou o ponto no papel. Eu sou o e-mail, a internet e o lap top.
(Dedicada ao maior Loko que já conheci, o saudoso Raul Seixas)
Gotas caem das folhas e tocam na sua pele cuidada. A natureza nunca os traiu e deixou numa caixa guardada.
De pureza incorruptível os índios fizeram a sua parte moldado na lealdade como o nosso ser, este que outrora os enganou conscientemente.
Do sofrimento a rasgaduras na alma se tem formado, olhos pintados abalado. O pé descalça o que sente a conexão com a terra, uns feito para outro, chocalhos e penas trocadas por nada na vã sutileza do eternamente. Índio foge, índio quer liberdade, índio não aguenta calado.
Índio Pena branca pega o meu chá. Pena branca não saber que é chá Índio Pena branca chá de homem branco Índio não sabe que é homem branco de chá.
Eu Kaloré,qué agora uma fruta amarela de homen branco fruta pura. Índio Pena Branca não saber que é fruta amarela de homen branco e nem fruta pura. Eu Kaloré não quer mais saber de fruta pura, índio qué cunhã-porã pra se deitá com ela. Índio Pena branca trazer cunhã-porã e Ajuricaba para deitá.
Índia brava Kaloré num gosta de Ajuricaba, indio pena branca faz tudo errado. Índio Pena branca dizer que pai das índias tem que levar as duas para cacique. Eu Cacique kaloré, num qué mais cunhã-porã e Ajuricaba, traga água de branco no poço. Índio Pena branca ir pegá no poço água de branco.
Cadê a água de branco do poço? Índio Pena branca trazer copo vazio, homem branco sentado no poço de água.
Quantos sonhos de verão foram perdidos? Dos Invernos sem você eu passei sozinho? Quantas primaveras eu fiquei confundido? E os ventos que assopravam no outono, onde as folhas caiam no seu caminho?
A resposta é Marlise...
Misteriosa com seus olhos azuis, mulher de consciência. Amada, querida e perfumada, dona do equilíbrio e paciência. Romântica, adora a noite para namorar. Linda, jamais alguém se atreverá de deixá-la triste ou chorar. Inspirada ela caminha para o mundo das fadas com seu manto. Sábia, consegue conquistar as pessoas com seu jeito santo. Ela, é um passarinho que de manhã afina o seu canto.
Na verdade Marlise é uma espécie de flor sem nome. Uma luz agraciada que não consome. Beleza rara de uma pedra preciosa de nome firo. Nos seus olhos azuis, olhar... é que prefiro.
(Poesia acróstica dedicada com muito carinho a Marlise kreutz/ Palotina-Paraná)
O que é ver,sem ter o que rever . Hoje estou aqui nesse lugar,sem Saber. É duro para mim,mas chegou a Hora de nascer.
Talvez eu tenha sido para você Tão rancoroso. Mas você sempre me comparou com Um vinho licoroso. Eu fui tinto, suave, doce e amargoso.
E os seus toques criavam nuvens Em mim e certa sensação de varrer. Os beijos seus que me fazem nascer. Para não morrer. E quem me dera chance nessa vida, Pretendendo eu correr.
Você de lábios puros e contornos Feito de mel. Renascer,eu consegui,e a agora Com você eu vejo o céu. Vivo agora e eternamente , Porque você aceitou o meu anel.
Fui louco, inconseqüente e talvez abstrato de conhecer você. Não foi culpa minha, mas o coração já não é teu. Nem mais a minha cachorra. E nem o chaveiro de pelúcia. Quero te esquecer profusamente... Quero ser aquele homem de razões e contra-censo, não quero misericórdia. Mas quero que a bruxa faça feitiços para eu te amar e ficar preso em seus devaneios. Mesmo eu não querendo te ver... Mesmo eu não te amando, quero te amar... Sonhar contigo em noites enluaradas. Ver você sorrir com seus lábios carnudos. Olhos da cor do mar e da cor do pecado. Inebriantes passos de donzelas você invoca. Brilho de roupa é o brilho da vanglória. Amar-te pode ser engano... Amar-te pode ser o meu pesadelo... Amar-te é a minha mentira que não se transforma em verdade.
Mas a vontade absoluta era correr e correr pela profunda floresta.
Em que o meu ser ficasse perdido, isolado, confuso e com frio, não como o frio da neve, mas o frio do calafrio.
Eu vi quando você me ignorou, e sentou na estátua de bronze com sua honra e majestade você me pisou fundo, e me fez que minha alma fosse condenada no seu eterno abismo.
Na escuridão eu estou....
Minha fé acabou...
Você que era a minha preciosa luz como o brilho dos diamantes.
Meu amor é tão sublime como os contos do amanhã pois no meu pensamento ficou o fragmento... Fragmentos de um amor não correspondido, ou se era eu nunca fiquei sabendo deste tormento... A minha covardia nos impediu...
Como foi amargo e também destroçante a sua ida, na garganta o gosto de funil...
Passaram-se muitos anos, mas o rosto não me esqueci; guardo na memória já velha a sobrevivência... Na alma incandescente guardo o dom precioso de lutar e preservar este amor de consciência...
Desejo-te que atinja a plena liberdade aos olhos dos homens perversos
Que não tem compaixão.
Como um sonho eternizado de uma esperança que não acabou.
O meu coração de alma penada viu o passarinho quando alçou.
Na gaiola vive triste, porém não sabe se é melhor solta-lo ou ficar preso eternamente.
A natureza não é a mesma, pois vejo a extinção dos passarinhos lentamente.
Ò pássaros lindos e maravilhosos, de plumas viçosas, que tomam banho na areia ou na água, carinhosos e desconfiados, em suas árvores dormem; já a coruja madruga.
Os passarinhos são uma prece do criador, pois ele os alimenta sem pedir aos homens a sua ajuda.
Vói sunshê me dice pa esqrever nu paper: “Oje nu vo ara a terra pruquê ta chuvendu. Nein a dona sinhazinha saiu pra i na venda. O caximbo to pixando o fumo a mode colocá o fumo fresco. Nu dá pa paçeá afina nu tenho réis. Vo no quintá pegá a lenha pa podê assendê o fogãosinho, Pa fritá o frango. O arrosinho carece de sar. O feijão ta poco aguado mai dá pa comê. Depois assendo o boca de pito, vo deitá na rede até dromi. Lá fora cai..........preda dagua.
O nhô Zé sabe cantá moda de viola, eu nu sei ! O nhô Zé, sabe invetá cantiga e proseá bonito com as meninas, eu nu sei! O nhô Zé, tem perfume importado como ele chama, eu sei que é água d’cheiro. Na fazenda o nhô Zé sabe deministrá e sabe até conta, eu nu sei! No arraiar da cidade nhô Zé tem muitas namoradas e muito dinheiro pra pagá sorvete, eu não tenho! O nhô Zé sabe até mexê no tal de “internete”, e ele fala com um monte de gente, eu nesse troço nu sei mexê. O nhô Zé tem carro novo, e um tar de “Dvd”, eu não tenho nem carro! O nhô Zé tem um chaveiro de ouro na onde tem o brasão do meu time, eu não tenho! O nhô Zé compra a pinguinha amarela na destelaria, eu nem bebê num posso! Fiquei sabendo que o nhô Zé é muito invejoso, eu nu sô!
Publicado no site da Editora Litteris em DEGUSTAÇÃO
Vivemos nessa realidade fixada por nós; fórmulas sofisticadas. O que somos agora não importa tão pouco as nossas qualidades, Mas sim; certificadas.
Quem possui valores negativos, frios e opacos serão vencedores Desta ardência. Porque aceitam a configuração na sua vida, deixando De usar arquivos de inocência.
Não tenha medo, sinta a amável configuração. De um jeito ou de outro, sua vida desconectada é mesmo uma prisão.
Fuja ou caia, tente ficar livre desta tensão. Placas, periféricos e chips e outras brincadeiras, Realidade de uma nova ascensão.