segunda-feira, 27 de julho de 2009

O APANHADOR DE ESTRELAS





O olhar do indinho é como girassol.


Tendo o costume de andar nas selvas descalço.


Olha para direita e esquerda e tenta apanhar o sol.


Homens brancos, chegaram para lhe dar espelho falso.




Indinho, amar é para sempre a inocência.


Os rios, os peixes, as florestas e o que ele mais gosta, a noite e as estrelas.


Puro como o rio da Amazônia, impuro é a branca consciência.


Indinho tua inocência o condenou, estrelas...estrelas.




Apanhar estrelas com a mão, uma flor, ver e cheirar.


Comer um fruto, para saber o sentido da ilusão.





O indinho não caminha mais pela cidade da natureza ( Amazônia), mas as sementes germinam para as árvores de concreto, que não querem parar... parar.






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