
O olhar do indinho é como girassol.
Tendo o costume de andar nas selvas descalço.
Olha para direita e esquerda e tenta apanhar o sol.
Homens brancos, chegaram para lhe dar espelho falso.
Indinho, amar é para sempre a inocência.
Os rios, os peixes, as florestas e o que ele mais gosta, a noite e as estrelas.
Puro como o rio da Amazônia, impuro é a branca consciência.
Indinho tua inocência o condenou, estrelas...estrelas.
Apanhar estrelas com a mão, uma flor, ver e cheirar.
Comer um fruto, para saber o sentido da ilusão.
O indinho não caminha mais pela cidade da natureza ( Amazônia), mas as sementes germinam para as árvores de concreto, que não querem parar... parar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário