segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Um Poema Vadio





Doce e vazio e vadio.
Terás a outrora para descobrir o porém.
Não quero flores no deserto porque onde eu ando há apenas o além.
Verdes cinzentos na minha vida eu passei, músicas loucas e doidas no meu rádio.

Dores de um amor sem dor.
Ontem não consegui te dar uma flor.
Ora sentimentos que evapora.
Ou mesmo tempo a tortura que me adora.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

ESCURO




No amargo

Ri-se

O medo da insegurança


Penso no escuro

Sem resposta

Eu fiquei


Olho eu

Não vejo

No escuro eu escrevo


Meu fiel

Escudeiro

Amigo celular


De ti tenho

Respostas

E não tenho medo


Da luz que me deixa

Não confio

Não mais aprecio


Carlos Vanilla


HOMENAGEM CRÍTICA FEITA AO GRUPO CPFL PIRATININGA

O MEU SEGREDO






As constelações luziam
Semi-apagadas
Pela claridade lunar


Alfinetes de luz
Pregando a noite
No firmamento

Eu de longe
Cheguei
Para ficar

Ensinamentos
De plenitude
Não servem aqui

O brilho das estrelas
As nuvens que se passam
A lembrança impera a saudade

Estou a voltar
Capacetes e roupas térmicas
Hoje tenho que morrer

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Uma Mulher Notável


Muitos anos se passaram e só agora tive a inspiração para relatar este acontecido na minha vida.

Esta mulher notável e de rica sabedoria é uma professora de português o seu nome na qual todos os alunos a chamavam é Dona Cida Rocha, esta é a mulher onde os meus devaneios eu me apaixonei.

Ela era linda, alta, com seus olhos grandes azuis do tipo siameses e sempre com seu guarda-pó branco e de limpeza impecável, nem sequer um rastro de pó de giz caíra sobre o uniforme, mantendo assim o seu charme.

Eu descobri que a minha matéria preferida era a língua portuguesa e desta comecei a desenvolver um certo dom, a de escrever e imaginar milhões de coisas na minha cabeça.

Dona Cida Rocha era de uma excelente e notável habilidade no seu manuseio da aprendizagem na qual aplicava a leitura de romances, fazia teatro dentro da classe, algo que me despertou mais para frente em busca da arte teatral, milhares e milhares de redações, exercício da literatura e ditados gramaticais além disso ela todos os dias retirava uma bolsinha cheia de salmos e escolhia o texto do dia e ainda fazia uma pequena reflexão sobre o tema.

Como eu poderia esquecer a professora Dona Cida Rocha a minha mestre, onde fui discípulo na quinta, sexta, sétima e oitava série, pelo menos na sua matéria bem aproveitados e nenhum vermelho.

Só agora pude notar que a minha sabedoria e todos os ensinamentos que possuo não seria possível sem que realmente ela tivesse do meu lado, insistindo, atravessando barreiras que pareciam impossíveis na linguagem gramatical.

Saudades...quanta saudades tenho de ti, meus olhos azuis, lembro-me quando você mostrou para a classe inteira uma foto muito antiga que já estava bem amarela e tu dizia que era na época quando você ganhou um desfile e foi Mis Itapetininga no estado de São Paulo, com os seus vinte anos aproximadamente.

Como posso te esquecer, já que vivi um amor platônico, muitas lembranças se passaram, mas o que está dentro de nossos corações não se apaga, não se envelhece, mas apenas se renova.

Da professora Cida Rocha eu só tenho a agradecer por você ter me construído nesta base sólida onde sou feliz e muito mais agradeço por você ter me acordado para esta nova visão literária, por esta iluminação, pois não foi só o seu empenho de profissionalismo e dedicação, mas foi algo além da compreensão no qual eu resumo de amor transcendental .

Professora Cida Rocha, obrigado por você existir, ainda mora no meu coração e de lá nunca sairás.

( Obra dedicada a professora aposentada que mora em Itapetininga-SP )

Carlos Vanilla

UM MOMENTO PELA PAZ



Guerras invertidas
Loucura geral
Fome desvarrida


A paz converte
Sabiamente o mundo
A paz é uma corrida


Precisamos de tempo
Da reflexão da paz
Neste momento


Sem precisões
Da vida
O reflexo mundial


O capitalismo
Adoece
A paz


O intenso frio
Não cura
A paz

Virgolino


Homem porreta

Tem força de

Uma carreta


O cabra morreu

Dando risada

O soldado se espantou


É tinhoso

Corajoso

Destemido


A caatinga

A sua memória

Ficou eterno


As cabeças

Foram

Roladas


A sua o

Próprio Demo

O levou

TEMPESTADE DE NEBULOSA



Gritos rivais

Gritos perdoais

Gritos anais


Olhos duvidosos

De um contraste

Tempestadiano


A loucura

Que faz

O meu pensamento


A geração que não

Gera

A semente que não nasce


A nebulosa em

Nossa vida

O posterior clandestino


O final da

Vida

O começo de tudo

Ao Senhor das Armas



Sua ganância

A vida vai

E não deixa recado


Sua venda

A alma

Dinheiro da vida


Crianças morrem

E você não vê

Armas avançadas


Elas querem viver

Você vê

Desarmamento caótico


Mercenários e

Abóboras ricas

Luz do poder


Gravatas caras

Cinderelas de luxo

A escuridão do mal

SO LAMENTE A TI


Que te escrevi

Eu senti

E vivi


Longe o

Passado

Volta


Perto o

Presente

Retorna


Próspero de

Um clima

Sem contexto


Brilhei a te

Ver assim

Sozinha


O escuro do eu

Não enxergo

Você de perto

Nectus


O pomar é
Livre
Para você

Termos
Dedicados
Nada complicado

Não entendo
A certeza
Descontraída

Compreendo
A insegurança
Contraída

Sinto-me
Confuso
E distraído

Retoque
Claro
Da atenção



Le Teste


Uma linha


Desafio

Central

Ficcional

Passional

E frontal


O que liga

Desliga

Pronto para a briga

Caiu a viga


Duas linhas

Retorna ao

Vinil


Quadros feito

Remodelados

E pintados...


Nada é

Sempre

O sempre

Do nada


Três linhas


Se foi

Luta na

Escura


Um passo errado

O teste de

Atestado

Do molestado

Dentro do estado


O fim da linha

A poética maioral

Clara Liz

  Clara... Dos Ventos Clara... Vidente Clara... Chama da Rosa de vida   C laridade de seus poemas, seus dons artísticos são brilho pa...