quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

A Mansão 1818




Num tempo antigo, antes da era do homem, um ser andou pelo nosso mundo sozinho, seu nome era Adamastor, de pele branca como papel, de olhos amarelados e siameses, de unhas compridas mais afiados do que uma lâmina,  usava um chapéu do tipo de uma cartola e roupas pretas, frio e assombroso e sempre estava atrás de vitória e também de grandiosos poderes ilimitados.
            Sua ganância o condenou a uma prisão perpétua, por causa das bruxas que declararam guerra a este ser.
            As bruxas que conseguiam controlar o poder da natureza sabiam que ele estava querendo que o nosso mundo se transformasse em trevas obviamente que era o seu habitat natural e também ele poderia abrir a porta do seu mundo.
            Mas havia um segredo que poderia ser fatal aos seus planos “o gato”  que era o animal que ele mais odiava pela face da terra.
            Então as bruxas lançaram o feitiço contra ele, de que ele seria um vampiro de dia e a noite se transformava em gato, uma terrível maldição para ele.
            Todos os anos na estação da primavera as bruxas se reuniam juntamente com o conselho dos doze gatos, e também para ver se haveria absolvição a criatura horrenda Adamastor.
           
            Os gatos falavam que pela parte deles, pelos crimes que cometeu os milhares de gatos que foram tomados o seu sangue, eles disseram não.
            As bruxas apoiavam a idéia de a criatura ser adormecida ou extinta para sempre.
            Adamastor tinha uma mansão onde vivia de dia dormindo e a noite acordava e já era um gato branco de olhos azuis e sentia que a sua vida era diferente como gato, ele sentia paz.
            Mas um dia em que seria feito os preparativos  do conselho dos doze gatos e das bruxas, Adamastor neste dia estava bem acordado, ele vestiu a sua roupa colocou o seu chapéu e adentrou no meio da floresta, ele sabia que o sol estava forte e sentiu a sua pele começava a esquentar e sair fumaça, até mesmo se descolar a carne de seus ossos, mas a criatura foi rápida e calculista, pois viu que os gatos e apenas uma bruxa que cuidava dos preparativos do ritual que seria a noite. A sua feracidade de centenas de anos e mesmo sabendo dos riscos que corria com sua própria vida, não se limitou a fazer aquela desgraça. Ele matou um por um tomando o sangue de cada gato e a bruxa que no final ele a sugou rasgando o seu pescoço na qual se via a quantidade de sangue jorrar em sua cara, dando a extinção a sua vida.
            Aquela criatura era horrenda, pois adorava ficar coberta de sangue de suas vítimas.
            E assim o encanto foi quebrado e a situação  ficou ainda pior, pois a criatura  tanto poderia ficar andando de dia ou de noite.
            Já dezenas de pessoas já estavam desaparecidas na cidade. A sua mansão as vítimas estavam lá, aguardando o dia da sua alimentação. Onde sua mansão virou numa dispensa cheia de seres humanos e gatos da vizinhança.
            As bruxas estavam escondidas e não sabiam o que fazer, pois a situação saíra fora de controle.
            Mas na vizinhança havia um gato que era de um advogado, o seu nome era “Michellito” era muito esperto e tinha muitos amigos e sua fiel amiga era a gata preta, a “Malu”.
Michellito era um gato siamês muito grande e bem manso, já a Malu era explosiva, sem nenhuma paciência  e  sempre passeavam pelo telhado da mansão 1.818, foi então que ele viu vários gatos dentro de uma caixa de vidro, então Michellito conseguiu quebrar a janela com sua força e salvou todos os gatos e seres humanos que estavam lá.
            Quando foi a noite Adamastor retornava de suas árduas caçadas diurnas, mas ficou muito furioso com o ocorrido e prometeu uma tremenda  guerra contra os gatos.
            Então Michellito reuniu centenas de gatos e os levou até ao jardim da mansão na manhã seguinte, todos eles ficaram posicionados, e da janela Adamastor olhava  e olhava mas com ódio.
            Havia algo diferente em Michellito , aquele gato preto, de tão preto brilhava no escuro, pois seus olhar desarmava qualquer criatura.
            No jardim havia gatos de todas as raças e cores, com rabo e sem rabo, o dia inteiro foi chegando gatos de toda a parte do mundo e mentalmente os gatos perturbavam a mente de Adamastor como se fosse um zumbido de gato , pois os gatos são os guardiões das portas de outro mundo.
            As bruxas viram que era o momento certo de atacarem e assim as bruxas cercaram a mansão exatamente a meia noite e lançaram o feitiço eterno em Adamastor de que agora ele seria um gato para sempre.
            E assim ele foi condenado até os dias de hoje e nunca mais se viu falar naquele gato branco.
            Talvez ele tenha se tornado  escravo de alguma bruxa, ou brinca com alguma criança.

A Floresta Negra



( Na vida real a Floresta Negra existe de verdade, fica entre Alemanha e França)



Era   31 de outubro de 1956, eu estava com meus “amigos” e minha “girl” na noite mais quente do ano no dia das bruxas, até aqui tudo estava maravilhoso...
Usava eu uma jaqueta laranja escura com traços pretos ( a minha jaqueta perfeita) minha calça de couro preta e botinas.
Como descrever a minha “girl” Verônica, de cabelo preto compridos e olhos azuis, pele branca, lábios rosas... Meu grande amor.
Porque não falar dos meus amigos; Karl, Bigus, Farrel e Di ( a encantadora)
Eu sei que a noite prometia e como você sabe hoje é dia de travessuras... Mas não sabia que seria comigo...
Verônica  pega na minha mão e saímos da lanchonete, estamos assim bêbados e bêbados.
Um carro para... Eu vejo que são meus amigos e enfeitados para o dia das bruxas, a Verônica parte para uma idéia legal:
-Que tal irmos na floresta, eu quero fazer uma fantasia lá...
E no fim todos concordaram, eu e a Di tínhamos receio de ir até lá, porque quando éramos crianças vimos um homem que estava morrendo, agonizando e sangrando,  o homem pegou na perna da Di, que deu um baita grito...
Saímos correndo quando uma sombra o espectro nos alcançou e ele olhou para nós, mas não  nos olhos, mas na “alma”.
Por isso nunca mais vou esquecer daquele dia, por isso não gosto de Florestas.
No carro achei estranho as atitudes, o pessoal estava quieto, meio trêmulo e o Farrel estava suando...
Paramos o carro e a Verônica foi até o centro da floresta puxando a minha mão,  eu disse... Calma!
Foi então ainda mais estranho, uma pedra do tipo sacrifício, mais caramba o que é isso ? A Verônica estava com uma faca, eu na minha inocência disse a ela se não estava exagerando na brincadeira.
De repente eu sinto uma paulada, desmaio não vejo mais nada, mas só acordei pelado...
Meu Deus q o que está acontecendo ... Eles mataram a Di, mataram ela...
Vi no chão agonizando como a mesma cena do homem da floresta, então vi Karl dando uma “apazada “ na cara dela até consumir o fato.
Eu estava amarrado em cima da pedra, a Verônica estava com uma toga vermelha transparente, sem nenhuma peça intima...
Levei várias facadas, várias mesmos, mas ainda tinha força para falar que talvez seria as últimas palavras minhas: Juramento! Juramento!
Aquele juramento era desde criança que um dia iríamos juntos para outra vida.
Risadas irônicas diante daquela agonia, ódio, fracasso e a perda do que você achou que amou... A mulher errada.
Então Verônica faz seu ultimato  dando uma facada certeira no coração e lavando o eu rosto de sangue...
Eu e Di fomos enterrados naquela floresta...
Passou então um ano exatamente, até que a polícia investigou, mas foram infrutíferas buscas, e o pai de Bigus era delegado, não daria nenhum resultado por causa da preguiça dele...
Mais numa bela noite em 31 de Outubro de 1957 seria a noite da Bruxas, sim mas seria de verdade...
Eu e Di despertamos daquele sono profundo e nós dois dignos zumbis, começamos andar e andar e escutei as palavras da Di:
-A Verônica te traía com aquele três caras, uma pervertida... Você sempre me amou e eu não quis você... Pegue na minha mão Jef mesmo estando deste lado estaremos juntos...
-O que faremos?
Fala Jeff:
- Buscaremos todos!
Como era dia das bruxas ninguém notou nos dois que estavam com a cara que só caveira, terror puro.
A lanchonete estava lotada, entrei de mãos dadas com a Di e deu para notar os rostos medrosos e pavorosos, que falavam que já não era fantasia, era real mesmo.
Podia ver as caras dos canalhas e da Verônica de pavor e medo.
-Me traga duas cervejas bem geladas, vamos beber essa noite!
A garçonete suava frio e tremendo daquilo que nunca vira.
Ficamos até 23:35 e caminhamos até floresta.
E Verônica fala sem parar!
-Deu merda, pô deu merda!
-O que está acontecendo?
Bigus com medo fala se o pai descobrir isso, o que será dele?
Karl:
- Besteiras, vamos terminar o que começamos, vamos voltar a floresta, mas desta vez vai ser na bala...
E assim Karl pega um rifle e Farrel  um facão, e Bigus uma pistola, eles entram no carro e exatamente a meia-noite eles adentram  e bem no centro da floresta.
Karl:
_Bigus mata a Di, essa vagabunda e eu mato Jeff!
Uma voz no meio da floresta:
- A inveja, o ódio não imperam aqui!
Karl mira o rifle em Jef, mas uma sombra escura aparece com olhos luminosos, encostas suas mãos em Karl decepando os dois braços, a gritaria e pavor tomam conta quando Karl é engolido pela floresta, uma espécie de areia movediça na qual ele se despedaça por completo.
Bigus corre depois que a pistola acabou as balas delas, corre para pedir ajuda, mas ele presencia oito criaturas negra, então uma espécie de raio corta ele no meio, e também sendo engolido também.
Farrel corre afim de fugir mas os galhos enrolam o seu corpo e puxam para um pântano e ele cai dentro da água mas que parece ácida, tendo o seu corpo derretido.
E por último Verônica que sentia que eles eram um tipo de elementais da floresta...
Deita no chão e como se estivesse se entregando diz:
- Façam espíritos da floresta a sua vingança!
Assim o chão se abre e parecendo uma fornalha, a Verônica cai perante aquele derradeiro.
Aqueles espíritos sombrios falam a Jef e Di:
É a justiça da floresta e ela foi cumprida, vocês irão para um lugar melhor que aqui..
Eles não...
E Jef pega na minha de Di e deitam no chão e o solo os enterra de forma suave e bonita...
Terminando com um lindo sorriso de que a justiça foi feita...

Carlos Vanilla


O Hidalgo na Casa de Fidalgo




Mas que raio! Que me encontra nesta casa. Para pedirdes a Gertrudes a sua mão.
Mas vem eu, cá e nós, como poderei pedir ela em casamento?
Porque ela é irmão do carcará e boca de farol de porto, o Hidalgo.
Pois se pego na mão e sinto a quentura ele está na cozinha a me vigiar.
Se olhos nos seios de fartura dela, ele está olhar os meus olhos.
Pensei numa solução onde posso me atracar minha pomposa, mas parece que o moribundo Hidalgo sabe a cais em que estou a pensar.
Disse a minha mente: “estais com medo”? “estais com a covardia”?
E hoje vou para conquistar como Cabral e Vasco às terras de Vera Cruz.
Pedi a sua mão em casamento, ela aceitou e chamou o padre.
Casamos-nos, se deliciamos, bebíamos e vomitemos nos balaústres da minha casa.
Mas a noite da tardezinha uma mensagem a Gertrudes, seu irmão perdera tudo no jogo com os boêmios poetas.
O Hidalgo a morar na minha casa, que partidura que amargura.
Pois num dia de verão com todos os requintes da vida deu, a minha pomposa, vi com estes olhos amedrontados e confusos que Hidalgo o desgracento, estava deitado com ela e brincavam de pula pula do sexo.
Mas ele não era o irmão dela?
Não, não, não,  era um casal de safados de luxúria e nobreza.
Que nos papéis eu passei a ser do clube da plebéia.
Só me restaram as bebidas, na qual me garanto e tenho ciência firme até a senhora morte venha me buscar. Não conte isto a ninguém dos Fidalgos.

Clara Liz

  Clara... Dos Ventos Clara... Vidente Clara... Chama da Rosa de vida   C laridade de seus poemas, seus dons artísticos são brilho pa...