segunda-feira, 27 de julho de 2009

Quimeras do Amor


Fui louco, inconseqüente e talvez abstrato de conhecer você.
Não foi culpa minha, mas o coração já não é teu.
Nem mais a minha cachorra.
E nem o chaveiro de pelúcia.
Quero te esquecer profusamente...
Quero ser aquele homem de razões e contra-censo, não quero misericórdia.
Mas quero que a bruxa faça feitiços para eu te amar e ficar preso em seus devaneios.
Mesmo eu não querendo te ver...
Mesmo eu não te amando, quero te amar...
Sonhar contigo em noites enluaradas.
Ver você sorrir com seus lábios carnudos.
Olhos da cor do mar e da cor do pecado.
Inebriantes passos de donzelas você invoca.
Brilho de roupa é o brilho da vanglória.
Amar-te pode ser engano...
Amar-te pode ser o meu pesadelo...
Amar-te é a minha mentira que não se transforma em verdade.

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