Mas que raio! Que me encontra nesta
casa. Para pedirdes a Gertrudes a sua mão.
Mas vem eu, cá e nós, como poderei
pedir ela em casamento?
Porque ela é irmão do carcará e
boca de farol de porto, o Hidalgo.
Pois se pego na mão e sinto a
quentura ele está na cozinha a me vigiar.
Se olhos nos seios de fartura dela,
ele está olhar os meus olhos.
Pensei numa solução onde posso me
atracar minha pomposa, mas parece que o moribundo Hidalgo sabe a cais em que
estou a pensar.
Disse a minha mente: “estais com
medo”? “estais com a covardia”?
E hoje vou para conquistar como
Cabral e Vasco às terras de Vera Cruz.
Pedi a sua mão em casamento, ela
aceitou e chamou o padre.
Casamos-nos, se deliciamos, bebíamos
e vomitemos nos balaústres da minha casa.
Mas a noite da tardezinha uma
mensagem a Gertrudes, seu irmão perdera tudo no jogo com os boêmios poetas.
O Hidalgo a morar na minha casa,
que partidura que amargura.
Pois num dia de verão com todos os
requintes da vida deu, a minha pomposa, vi com estes olhos amedrontados e
confusos que Hidalgo o desgracento, estava deitado com ela e brincavam de pula
pula do sexo.
Mas ele não era o irmão dela?
Não, não, não, era um casal de safados de luxúria e nobreza.
Que nos papéis eu passei a ser do
clube da plebéia.
Só me restaram as bebidas, na qual
me garanto e tenho ciência firme até a senhora morte venha me buscar. Não conte
isto a ninguém dos Fidalgos.
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