quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

A Floresta Negra



( Na vida real a Floresta Negra existe de verdade, fica entre Alemanha e França)



Era   31 de outubro de 1956, eu estava com meus “amigos” e minha “girl” na noite mais quente do ano no dia das bruxas, até aqui tudo estava maravilhoso...
Usava eu uma jaqueta laranja escura com traços pretos ( a minha jaqueta perfeita) minha calça de couro preta e botinas.
Como descrever a minha “girl” Verônica, de cabelo preto compridos e olhos azuis, pele branca, lábios rosas... Meu grande amor.
Porque não falar dos meus amigos; Karl, Bigus, Farrel e Di ( a encantadora)
Eu sei que a noite prometia e como você sabe hoje é dia de travessuras... Mas não sabia que seria comigo...
Verônica  pega na minha mão e saímos da lanchonete, estamos assim bêbados e bêbados.
Um carro para... Eu vejo que são meus amigos e enfeitados para o dia das bruxas, a Verônica parte para uma idéia legal:
-Que tal irmos na floresta, eu quero fazer uma fantasia lá...
E no fim todos concordaram, eu e a Di tínhamos receio de ir até lá, porque quando éramos crianças vimos um homem que estava morrendo, agonizando e sangrando,  o homem pegou na perna da Di, que deu um baita grito...
Saímos correndo quando uma sombra o espectro nos alcançou e ele olhou para nós, mas não  nos olhos, mas na “alma”.
Por isso nunca mais vou esquecer daquele dia, por isso não gosto de Florestas.
No carro achei estranho as atitudes, o pessoal estava quieto, meio trêmulo e o Farrel estava suando...
Paramos o carro e a Verônica foi até o centro da floresta puxando a minha mão,  eu disse... Calma!
Foi então ainda mais estranho, uma pedra do tipo sacrifício, mais caramba o que é isso ? A Verônica estava com uma faca, eu na minha inocência disse a ela se não estava exagerando na brincadeira.
De repente eu sinto uma paulada, desmaio não vejo mais nada, mas só acordei pelado...
Meu Deus q o que está acontecendo ... Eles mataram a Di, mataram ela...
Vi no chão agonizando como a mesma cena do homem da floresta, então vi Karl dando uma “apazada “ na cara dela até consumir o fato.
Eu estava amarrado em cima da pedra, a Verônica estava com uma toga vermelha transparente, sem nenhuma peça intima...
Levei várias facadas, várias mesmos, mas ainda tinha força para falar que talvez seria as últimas palavras minhas: Juramento! Juramento!
Aquele juramento era desde criança que um dia iríamos juntos para outra vida.
Risadas irônicas diante daquela agonia, ódio, fracasso e a perda do que você achou que amou... A mulher errada.
Então Verônica faz seu ultimato  dando uma facada certeira no coração e lavando o eu rosto de sangue...
Eu e Di fomos enterrados naquela floresta...
Passou então um ano exatamente, até que a polícia investigou, mas foram infrutíferas buscas, e o pai de Bigus era delegado, não daria nenhum resultado por causa da preguiça dele...
Mais numa bela noite em 31 de Outubro de 1957 seria a noite da Bruxas, sim mas seria de verdade...
Eu e Di despertamos daquele sono profundo e nós dois dignos zumbis, começamos andar e andar e escutei as palavras da Di:
-A Verônica te traía com aquele três caras, uma pervertida... Você sempre me amou e eu não quis você... Pegue na minha mão Jef mesmo estando deste lado estaremos juntos...
-O que faremos?
Fala Jeff:
- Buscaremos todos!
Como era dia das bruxas ninguém notou nos dois que estavam com a cara que só caveira, terror puro.
A lanchonete estava lotada, entrei de mãos dadas com a Di e deu para notar os rostos medrosos e pavorosos, que falavam que já não era fantasia, era real mesmo.
Podia ver as caras dos canalhas e da Verônica de pavor e medo.
-Me traga duas cervejas bem geladas, vamos beber essa noite!
A garçonete suava frio e tremendo daquilo que nunca vira.
Ficamos até 23:35 e caminhamos até floresta.
E Verônica fala sem parar!
-Deu merda, pô deu merda!
-O que está acontecendo?
Bigus com medo fala se o pai descobrir isso, o que será dele?
Karl:
- Besteiras, vamos terminar o que começamos, vamos voltar a floresta, mas desta vez vai ser na bala...
E assim Karl pega um rifle e Farrel  um facão, e Bigus uma pistola, eles entram no carro e exatamente a meia-noite eles adentram  e bem no centro da floresta.
Karl:
_Bigus mata a Di, essa vagabunda e eu mato Jeff!
Uma voz no meio da floresta:
- A inveja, o ódio não imperam aqui!
Karl mira o rifle em Jef, mas uma sombra escura aparece com olhos luminosos, encostas suas mãos em Karl decepando os dois braços, a gritaria e pavor tomam conta quando Karl é engolido pela floresta, uma espécie de areia movediça na qual ele se despedaça por completo.
Bigus corre depois que a pistola acabou as balas delas, corre para pedir ajuda, mas ele presencia oito criaturas negra, então uma espécie de raio corta ele no meio, e também sendo engolido também.
Farrel corre afim de fugir mas os galhos enrolam o seu corpo e puxam para um pântano e ele cai dentro da água mas que parece ácida, tendo o seu corpo derretido.
E por último Verônica que sentia que eles eram um tipo de elementais da floresta...
Deita no chão e como se estivesse se entregando diz:
- Façam espíritos da floresta a sua vingança!
Assim o chão se abre e parecendo uma fornalha, a Verônica cai perante aquele derradeiro.
Aqueles espíritos sombrios falam a Jef e Di:
É a justiça da floresta e ela foi cumprida, vocês irão para um lugar melhor que aqui..
Eles não...
E Jef pega na minha de Di e deitam no chão e o solo os enterra de forma suave e bonita...
Terminando com um lindo sorriso de que a justiça foi feita...

Carlos Vanilla


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