quarta-feira, 18 de junho de 2014

Seu Nome Escrito no Papel



Que lindo nossos filhos
Cinco foi demais
O amor que se cala
Mas a dor transparece
Mas o que parece?
É que você não se abala
O tempo passa implacável
Porque a vida não se escala
Seu gesto e seu ódio perfeito
Fazem de mim o algoz
Cartas de amor
Sorvetes sem sabor
Agressão espiritual
Tens acreditado
Em seu feito
Sair de casa
Sair da sua vida
Meu romance condenado
É a única esperança
A começar de tudo
Estou sozinha
Mas feliz
Apaguei e rasguei a minha mente
Aquelas lembranças
Na qual sustentei e acreditei
Apaixonadamente
Meu grito era de liberdade
Choros noturnos minha realidade
Aqueles hematomas... era a minha carta de soltura.
Eu estava próximo da verdade
Meu ídolo, minhas coisas, nada era perfeito para mim
Eu procurava uma espécie de raridade.
O convicto que criei
A vida me ensinou
Tais maneiras
Mas ainda sou feliz e busco

Quadros, toalhas e paineiras.

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