sábado, 15 de setembro de 2012

A Condessa



Naquele calçadão eu sempre passeava.
Eu via uma mulher, alta e linda com pinta de Condessa, que corria e andava.
Ela ao passar por mim veio a tropeçar e cair bem no meu pé.
E naquele momento ela sorriu, e eu percebi que existe a fé.
A estátua de beleza púrpura me convidou até a sua casa, para tomar um café.

Saí da sua casa contente.
Não confessei a ela que estava carente.
À noite fui dormir e não consegui, estava muito quente.

De manhã já estava na calçada do centrão.
Vitrines das lojas, roupas, calçados e televisão.
Com os meus olhos vi na televisão, a minha deusa, a Vênus e atriz em ação.
Não acreditei se era aquela loira do calçadão.
Preciso tratar-me da visão.

Eu no meio da praça.
Escutei alguém gritar o meu nome com um pouco de graça.
Era ela a Condessa e que estava de vermelho.
Ela dizia me abraça...


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Clara Liz

  Clara... Dos Ventos Clara... Vidente Clara... Chama da Rosa de vida   C laridade de seus poemas, seus dons artísticos são brilho pa...