Naquele calçadão eu sempre passeava.
Eu via uma mulher, alta e linda com pinta de
Condessa, que corria e andava.
Ela ao passar por mim veio a tropeçar e cair bem no
meu pé.
E naquele momento ela sorriu, e eu percebi que
existe a fé.
A estátua de beleza púrpura me convidou até a sua
casa, para tomar um café.
Saí da sua casa contente.
Não confessei a ela que estava carente.
À noite fui dormir e não consegui, estava muito
quente.
De manhã já estava na calçada do centrão.
Vitrines das lojas, roupas, calçados e televisão.
Com os meus olhos vi na televisão, a minha deusa, a
Vênus e atriz em ação.
Não acreditei se era aquela loira do calçadão.
Preciso tratar-me da visão.
Eu no meio da praça.
Escutei alguém gritar o meu nome com um pouco de
graça.
Era ela a Condessa e que estava de vermelho.
Ela dizia me abraça...
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