quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

O Rapto da Muleka



Ela chegou cedo com ar de senhora
O proibido ela tem
O adocicado também
Nisto o meu coração está em penhora
Doce, suave e de lábios iluminado
O prisma do colapso laboral
Angústia de som lateral
Tento olhar para ver a sua volta,
Antes do retorno
Eu acreditei que a possível vingança
Era  correta com o meu olho de adorno
Muleka...
Muleka...
Muleka...
Nunca mais eu te vi
Só essa escrita ficou na parede
E nas suas cartas que li
Minha mente está cercada por uma rede
O amor que se cravou
O mesmo que se calou
Que belo crime armou
Linda de consciência
Tatuada com muita paciência
Termina...
O que determina...

Termina...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Clara Liz

  Clara... Dos Ventos Clara... Vidente Clara... Chama da Rosa de vida   C laridade de seus poemas, seus dons artísticos são brilho pa...