( Na vida real a Floresta Negra existe de verdade, fica entre Alemanha e França)
Era 31 de outubro de
1956, eu estava com meus “amigos” e minha “girl” na noite mais quente do ano no
dia das bruxas, até aqui tudo estava maravilhoso...
Usava eu uma jaqueta laranja escura com traços pretos ( a
minha jaqueta perfeita) minha calça de couro preta e botinas.
Como descrever a minha “girl” Verônica, de cabelo preto
compridos e olhos azuis, pele branca, lábios rosas... Meu grande amor.
Porque não falar dos meus amigos; Karl, Bigus, Farrel e Di (
a encantadora)
Eu sei que a noite prometia e como você sabe hoje é dia de
travessuras... Mas não sabia que seria comigo...
Verônica pega na
minha mão e saímos da lanchonete, estamos assim bêbados e bêbados.
Um carro para... Eu vejo que são meus amigos e enfeitados
para o dia das bruxas, a Verônica parte para uma idéia legal:
-Que tal irmos na floresta, eu quero fazer uma fantasia
lá...
E no fim todos concordaram, eu e a Di tínhamos receio de ir
até lá, porque quando éramos crianças vimos um homem que estava morrendo,
agonizando e sangrando, o homem pegou na
perna da Di, que deu um baita grito...
Saímos correndo quando uma sombra o espectro nos alcançou e
ele olhou para nós, mas não nos olhos,
mas na “alma”.
Por isso nunca mais vou esquecer daquele dia, por isso não
gosto de Florestas.
No carro achei estranho as atitudes, o pessoal estava
quieto, meio trêmulo e o Farrel estava suando...
Paramos o carro e a Verônica foi até o centro da floresta
puxando a minha mão, eu disse... Calma!
Foi então ainda mais estranho, uma pedra do tipo sacrifício,
mais caramba o que é isso ? A Verônica estava com uma faca, eu na minha
inocência disse a ela se não estava exagerando na brincadeira.
De repente eu sinto uma paulada, desmaio não vejo mais nada,
mas só acordei pelado...
Meu Deus q o que está acontecendo ... Eles mataram a Di,
mataram ela...
Vi no chão agonizando como a mesma cena do homem da
floresta, então vi Karl dando uma “apazada “ na cara dela até consumir o fato.
Eu estava amarrado em cima da pedra, a Verônica estava com
uma toga vermelha transparente, sem nenhuma peça intima...
Levei várias facadas, várias mesmos, mas ainda tinha força
para falar que talvez seria as últimas palavras minhas: Juramento! Juramento!
Aquele juramento era desde criança que um dia iríamos juntos
para outra vida.
Risadas irônicas diante daquela agonia, ódio, fracasso e a
perda do que você achou que amou... A mulher errada.
Então Verônica faz seu ultimato dando uma facada certeira no coração e lavando
o eu rosto de sangue...
Eu e Di fomos enterrados naquela floresta...
Passou então um ano exatamente, até que a polícia
investigou, mas foram infrutíferas buscas, e o pai de Bigus era delegado, não
daria nenhum resultado por causa da preguiça dele...
Mais numa bela noite em 31 de Outubro de 1957 seria a noite
da Bruxas, sim mas seria de verdade...
Eu e Di despertamos daquele sono profundo e nós dois dignos
zumbis, começamos andar e andar e escutei as palavras da Di:
-A Verônica te traía com aquele três caras, uma
pervertida... Você sempre me amou e eu não quis você... Pegue na minha mão Jef mesmo
estando deste lado estaremos juntos...
-O que faremos?
Fala Jeff:
- Buscaremos todos!
Como era dia das bruxas ninguém notou nos dois que estavam
com a cara que só caveira, terror puro.
A lanchonete estava lotada, entrei de mãos dadas com a Di e
deu para notar os rostos medrosos e pavorosos, que falavam que já não era
fantasia, era real mesmo.
Podia ver as caras dos canalhas e da Verônica de pavor e
medo.
-Me traga duas cervejas bem geladas, vamos beber essa noite!
A garçonete suava frio e tremendo daquilo que nunca vira.
Ficamos até 23:35 e caminhamos até floresta.
E Verônica fala sem parar!
-Deu merda, pô deu merda!
-O que está acontecendo?
Bigus com medo fala se o pai descobrir isso, o que será
dele?
Karl:
- Besteiras, vamos terminar o que começamos, vamos voltar a
floresta, mas desta vez vai ser na bala...
E assim Karl pega um rifle e Farrel um facão, e Bigus uma pistola, eles entram no
carro e exatamente a meia-noite eles adentram e bem no centro da floresta.
Karl:
_Bigus mata a Di, essa vagabunda e eu mato Jeff!
Uma voz no meio da floresta:
- A inveja, o ódio não imperam aqui!
Karl mira o rifle em Jef, mas uma sombra escura aparece com
olhos luminosos, encostas suas mãos em Karl decepando os dois braços, a
gritaria e pavor tomam conta quando Karl é engolido pela floresta, uma espécie
de areia movediça na qual ele se despedaça por completo.
Bigus corre depois que a pistola acabou as balas delas,
corre para pedir ajuda, mas ele presencia oito criaturas negra, então uma
espécie de raio corta ele no meio, e também sendo engolido também.
Farrel corre afim de fugir mas os galhos enrolam o seu corpo
e puxam para um pântano e ele cai dentro da água mas que parece ácida, tendo o
seu corpo derretido.
E por último Verônica que sentia que eles eram um tipo de
elementais da floresta...
Deita no chão e como se estivesse se entregando diz:
- Façam espíritos da floresta a sua vingança!
Assim o chão se abre e parecendo uma fornalha, a Verônica
cai perante aquele derradeiro.
Aqueles espíritos sombrios falam a Jef e Di:
É a justiça da floresta e ela foi cumprida, vocês irão para
um lugar melhor que aqui..
Eles não...
E Jef pega na minha de Di e deitam no chão e o solo os
enterra de forma suave e bonita...
Terminando com um lindo sorriso de que a justiça foi
feita...
Carlos Vanilla